Horas decisivas contra o arrependimento
Amigas e amigos,
No fim desta campanha e aproximando-se o momento do voto, tudo pode acontecer e todos os cenários são possíveis. Só isto não pode acontecer: que fique um voto de que alguém se venha arrepender mais tarde. Conhecemos bem os perigos nos últimos dias e horas antes do voto. Em 2015, algumas sondagens davam-nos a eleição de um deputado e o voto útil acabou essa hipótese. Em 2022, algumas sondagens davam-nos a eleição de um grupo parlamentar e o voto útil deixou esse objetivo mais longe. Nos dias a seguir a cada um desses votos, foram muitos os que nos vieram confessar-se arrependidos da escolha, lamentando o atraso para a política portuguesa que representava o adiamento da chegada do LIVRE para a representação à bancada parlamentar. Nessas legislaturas, incluindo nas que foram interrompidas a meio, muitos nos vieram dizer que teria feito falta mais força do LIVRE na política nacional. Pois bem, o momento de dar essa força é agora, não é quando as urnas estiverem fechadas.
A força do LIVRE será determinante para uma governação à esquerda ou para uma oposição democrática. De acordo com as sondagens, o LIVRE pode mesmo ser o partido que mais cresce proporcionalmente nestas eleições, superando a taxa de crescimento da extrema-direita. Imaginem como isso poderá ser importante no comentário eleitoral logo no domingo à noite. O crescimento do LIVRE pode mesmo ser uma das melhores notícias dessa noite eleitoral, a confirmarem-se algumas sondagens. Mas tal como vos disse, e sabemos de anos anteriores, "algumas sondagens" não votam. Na verdade, nenhumas votam. Só votam vocês. E por isso é importante que nenhum voto no LIVRE falte.
Os vossos votos servirão para eleger a Isabel Mendes Lopes, a Patrícia Robalo e o Tomás Cardoso Pereira em Lisboa, o Jorge Pinto e a Filipa Pinto no Porto, o Paulo Muacho em Setúbal, a Teresa Mota em Braga e muitos e muitas outras candidatas com provas dadas e percursos de grande valor. Nos últimos dias, muitos têm sido os peritos em várias áreas — do ambiente aos direitos digitais ou à saúde pública e mobilidade — que elogiaram o programa do LIVRE. Esse programa não foi redigido por mim, mas por toda esta gente. Quando elogiaram a participação do LIVRE nos debates, saibam que a preparação para estes debates foi um trabalho de equipa. Muitos eleitores e eleitoras, em particular os indecisos, querem saber se a qualidade da representação do LIVRE poderá sofrer alterações quando passarmos de deputado único para grupo parlamentar. Tenho o gosto de confirmar-vos que sim, e que a única alteração será muito positiva. A qualidade, o grau de conhecimento, a capacidade de ouvir os cidadãos, a possibilidade de chegar a todos os lugares só vão aumentar com quantos mais deputados e deputadas tiver o LIVRE.
Por isso, não deve haver qualquer medo em decidir o voto no LIVRE; deve sim haver medo de, quem querendo votar no LIVRE e não o fizer, vir arrepender-se tanto como no passado.
Peço-vos, por isso, o favor de até ao fim desta campanha divulgarem ao máximo esta mensagem e de pensarem nela durante o dia de reflexão.
Se quiserem receber um lembrete para não se esquecerem de votar no próximo domingo, dia 10, podem carregar aqui. Não deixem de partilhar este lembrete com quem acharem por bem.
Grande abraço e obrigado,
Rui Tavares